
Na praça da Liberdade
Que faço eu?
Sempre ao acaso
Vendo flores e pessoas
Nem atino
Com onde quero chegar
Acolá a fonte
Os prédios antigos circundantes
Descubro o cheiro
De uma dama
Vislumbro ao meio do canteiro
Solitária, a dama
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Aplausos ao reinventor das coisas de beagá. Aqui, em todo o seu contido esplendor, a praça que nos acolhe e nos fala dos tempos em que não tínhamos medo de sonhar. Revisitá-la sempre faz bem, ainda mais num poema.
Consegui sentir o cheiro, que palavras suaves, que sensibilidade do poeta!