A vertigem do Amor que se derrama
E, como incêndio, todo o ser inflama,
Deixando o Cosmo exposto em seu avesso.
Recusa o ouro, não se entrega à Fama,
Nega o Poder e foge à sua trama,
Recusa os ídolos de prata ou gesso…
Da minha liberdade faço a oferta
E o coração no Altar palpita aceso…
E, se a gaiola fica sempre aberta,
Sou muito mais feliz amado e preso…
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