É um tal indiferente, lento procrastinar
Antes que a última neve apague os amanhãs
Em ofertórios e impossíveis súplicas?
Ou se o silêncio vem depois tudo afastar
Antes que os versos sucumbam ao leviatã
E não permitam ao menos uma réplica.
As teclas que levam as pessoas a mudar
E é nesse momento que a vida faz sentido
Tudo aquilo que tiver que ser, será
Na medida exata que existam as emoções
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