William Shakespeare – Frases – parte VIII

Publicado por Editor 30 de setembro de 2014

cavalo

Virtudes I

Mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões.

Fortes razões, fazem fortes ações.

Se as paixões aconselham por vezes mais ousadamente do que a reflexão, isso deve-se a que elas dão mais força para executar.

Pois a coragem cresce com a ocasião.

As falhas dos homens eternizam-se no bronze, as suas virtudes escrevemos sobre a água.

Todas as graças da mente e do coração escapam quando o propósito não é firme.

É comum perder-se o bom por querer o melhor.

As ideias das pessoas são pedaços da sua felicidade.

O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder.

Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser.

Consciência é uma palavra usada pelos covardes, para incutir medo aos fortes.

As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas as desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão.

O que é a honra? Uma palavra. O que há nessa palavra honra? Vento.

Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras.

As pequenas mentiras fazem o grande mentiroso.

Não julgueis, somos todos pecadores.

Os velhos desconfiam da juventude porque foram jovens.

O egoísmo unifica os insignificantes.

Se a música é o alimento do amor, toque.

O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas.

Fragilidade, o teu nome é mulher!

Poucos gostam de ouvir falar das faltas / Que com prazer praticam.

Nada encoraja tanto o pecador como o perdão.

Quem me rouba a honra priva-me daquilo que não o enriquece e faz-me verdadeiramente pobre.

O rosto enganador deve ocultar o que o falso coração sabe.

A beleza provoca o ladrão mais do que o ouro.

Uma coisa bela persuade por si mesma, sem necessidade de um orador.

Muito embora seja honesto, não é aconselhável trazer más notícias.

Pelas roupas rasgadas mostram-se os vícios menores: as vestes de cerimônia e as peles escondem todos eles.

O talento revela-se exatamente porque esconde a sua perfeição.

A cólera é um cavalo fogoso; se lhe largamos o freio, o seu ardor exagerado em breve a deixa esgotada.

As paixões ensinaram a razão aos homens.

Perde-se a vida quando a pretendemos resgatar à custa de demasiadas preocupações.

Nunca houve um filósofo que conseguisse suportar pacientemente uma dor de dentes.

Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente!

Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade.

As coisas mais mesquinhas enchem de orgulho os indivíduos baixos.

O Demônio não soube o que fez quando criou o homem político; enganou-se, por isso, a si próprio.

A mágoa profunda tem menos poder para atingir o homem que dela faz troça, e não a carrega como um fardo.

Não basta apenas soerguer os fracos; devemos ampará-los depois.

Pois a calúnia vive por transmissão, alojada para sempre onde encontra terreno.

Pois a natureza não nos faz crescer apenas em forças e tamanho. À medida que este templo se amplia, se amplia dentro dele o espaço reservado para a alma e para a inteligência.

Não pode haver couraça mais potente, do que um coração limpo; está três vezes armado quem defende a causa justa; ao passo que está nu, ainda que de aço revestido, o indivíduo de consciência manchada por ciúmes e injustiças.

O orgulho devora a si mesmo.

Pois julguei-o justo e o considerei brilhante,

você que é negro como o inferno e obscuro como a noite.

Os covardes morrem muitas vezes antes de sua morte; os valentes morrem uma única vez.

Quando há no tribunal uma justiça verídica jamais se safará um réu omisso, pois a nudez da verdade descobre todas as vestes da omissão!

A esperança de gozar cede apenas em prazer à esperança realizada.

Com o engodo de uma mentira, pesca-se uma carpa de verdade.

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