Laura Reiff – BH sobre o artigo “Carta aberta ao companheiro Paulinho Vanucchi” Caro Mílton, É muito bom para mim ler depoimentos, como o seu, dessa época tenebrosa pela qual o Brasil passou. Embora nossa diferença de idade não seja grande, em 1968 era o suficiente para nos deixar em situações opostas. Eu com 10 anos de idade, inocente e protegida na pequena Eugenópolis e você e tantos outros jovens, idealistas e lutadores tentando derrubar um regime! Depreendi do seu texto que apesar das dores, do sofrimento que experimentou, tudo ficou no passado. Não senti em suas palavras o menor traço de rancor, o que, no meu julgamento, é muito bom! O rancor é um buraco negro e profundo, onde muitas pessoas que participaram da luta naquela época ficaram. Recentemente o César Benjamin foi protagonista de um episódio lamentável, e é exemplo disso. No entanto, ouso não concordar com a totalidade de sua proposta ao Secretário de Direitos Humanos. Se vocês não eram “vítimas inocentes”, os torturadores também não eram “inocentes”. Sabiam exatamente o que estavam fazendo e porquê. Digo ainda mais, tinham prazer em fazê-lo! Onde estão eles? QUEM eram eles? O Brasil tem que conhecê-los, saber os seus nomes, o que fizeram, a mando de quem! Se vão ser condenados e presos é outra história (embora eu ache que devessem), mas têm que ser conhecidos! Algum deles pode estar ao meu lado e eu não saber… Penso que os torturadores são “o fio da meada”, o começo para que TUDO o que ficou encoberto daquela época apareça: quem se beneficiou, quem financiou (ou se recusou a), quem apoiou, quem se omitiu, etc. Tenho convicção (como diz o Lula), que elegeremos uma jovem, idealista e lutadora de 1968, Presidente da República em 2010. Nós, o povo brasileiro, temos o direito de saber a importância dela ( e de todos vocês que lutaram) para estarmos hoje vivendo uma Democracia e estarmos publicamente nos comunicando sobre esse assunto. Um abraço. Laura
De Grijalva, BH sobre o mesmo artigo MILTON, apesar dos anos que não nos vemos, éramos crianças, (nem sei se você se lembra), sempre soube de sua trajetória como militante politico, e de seus ideais, hoje espero, vitoriosos e consagrados. Hoje vive-se num país livre e este texto nos faz repensar aquela época negra em que tudo acontecia e não tinhamos conhecimento de nada. Esta memória deve mesmo ser sempre resgatada afim de que as gerações futuras saibam e lutem sempre por um pais livre e democrático. Um abraço. Grijalva.
Bill /BH, sobre o mesmo artigo Caro Milton, texto realmente bem escrito e esclarecedor. Quando jovem e tinha ingressado no curso de Historia tinha essa visão romântica que você critica. Com o tempo aprendi a admirar você e todos que lutaram no pós-64 de forma mais realística. Realmente o trabalho do Vanucchi é bom, como no caso do dossiê Direito à Memória. Precisamos de textos como o teu, para manter mais do que a consciência, o espírito crítico vivo num povo tão passivo como esse do século XXI, especialmente os jovens. Deixo aqui um abraço, de um antigo conhecido e certamente um novo admirador dos seus textos.
Experidião Porto, Pompéu – MG, perito criminal e vereador, sobre o mesmo artigo Milton, muito lúcida sua visão apesar de tudo pelo que você passou a razão sobrepôs à emoção. Com sua inteligência peculiar atinou para uma armadilha que serviu para tirar o foco de um projeto inteligente de valorização dos direitos humanos. Os Peritos apoiam a autonomia proposta no Plano, não faria sentido os Peritos serem subordinados ao Advogado de defesa do acusado mas tambem não faz sentido o autor do laudo (Perito) ser subordinado a parte inquisidora que procura imputar o crime ao indiciado no caso o delegado, como foi colocado no plano a pericia deverá ser autonoma, independente e assim não sujeita a pressões por parte de quem quer que seja. Um abraço forte. Experidião.
Sânia/ BH sobre o mesmo artigo Esta carta trouxe novas luzes sobre a questão… Abre novas reflexões e nos ajuda a sair da cortina de fumaça. Queria que chegasse nas mãos do Secretario Vanucchi.
Nadia/ BH sobre o mesmo artigo Muito bom texto!!! Quase ninguém fala dos empresários que ajudaram a financiar o golpe de estado! Tomara que a história do Brasil seja esclarecida de maneira transparente. Que aprendamos a reconhecer os golpes sutis de um sistema falido que está ruindo por sua própria contradição. Acredito que consciência é nossa maior ferramenta de libertação e a falta dela a maior prisão possível.
Sebastião Verly / BH, sobre o mesmo artigo Milton, Você me enche de orgulho ao escrever com tanto brilhantismo. Uma sintese perfeita da situação nas prisões e o que se passa com os paus-mandados e mentores da ditadura. Você cita e muito bem o Jarbas Passarinho, um irado, um raivoso que, há 11 anos, chegou a ligar para minha casa para discutir comigo espumando de raiva. Gostei, que ironia dizer assim, de saber que você foi colega do Paulo, que você tão bem o chama de Paulinho. A sua descrição é primorosa. Mandei seu texto para o João Paulo, meu filho, e vou mandar para os amigos. Parabéns, continue sempre com essa sua bravura. Tião
Naiara, Brasília, sobre o mesmo artigo Muito bom!!! Precisamos conhecer nossa história. Outros países da América Latina já conseguiram abrir seus arquivos e o Brasil também precisa fazer isso!
Maria de Lourdes Torres – Betim/MG sobre o artigo “Escutando com o coração” Sânia, adorei! Você, como sempre, nos fazendo olhar para o fundo de nós mesmos! Como nós, educadores, estamos precisando nos educar!
Nadia/ BH sobre o mesmo artigo Gostei muito deste texto! Na maioria dos casos os adultos estão precisando mais de orientação dos que as crianças.
Sebastião Verly, BH sobre o mesmo artigo Gostei muito. Apesar de não ser um educador de crianças, achei que o artigo aborda o essencial. Muitas pessoas consideram um absurdo a maneira como eduquei meu filho. Eu pessoalmente escolhi desde as primeiras escolinhas onde ele aprendeu a andar e o apoiei quando passou por três escolas de segundo grau por não concordar com seus metodos. Para mim a criança tem de ser ouvida sempre. Ouvida com o coração. Muito bom. Tião
Lucas/Betim – MG sobre o artigo”FX2 – Lula decide caças nos próximos dias” Esta é uma questão bastante complexa, uma discussão que infelizmente está fora do alcance da sociedade brasileira. Para acirrar os ânimos a turma do PIG (Partido da Imprensa Golpista)tenta dizer que o governo comete equívocos em ter mais afinidade em adquirir os caças franceses, mas pelos meus poucos conhecimentos em aeronáutica, compreendo a posição do governo por uma série de questões. O F18 – É pelo menos para a opinião pública o melhor caça do mundo, porém os Estados Unidos não é confiável para se fazer este tipo de negócio. Os caças de treinamento da Embraer Tucano tem dispositivos de tecnologia norte-americanos e os Estados Unidos já embargaram vendas que o Brasil poderia fazer deste caça; O Gripen não é vantajoso apesar de ser o mais barato, porque eu penso que ele não é efetivamente de superioridade aérea. É um caça de apenas uma turbina, assim como o Miragem 2000, portanto tem pouca diferença trocar o Miragem 2000 (atual caça de superioridade da FAB) pelo Gripen; O Rafale, apesar de ser o mais caro, assim como o F-18, é um caça de primeiríssima linha e a França é sem dúvida o parceiro mais confiável para transferir tecnologias para o Brasil desenvolver o projeto FX-2.
Naiara, Brasília, sobre o artigo “Mahatma Gandhi – frases” Que a cultura de Paz, grande bandeira deste e de outros grandes mestres como Jesus, continue a crescer e governar nossos caminhos. “O que é de paz cresce por si” (J. Guimarães Rosa) Da mesma, sobre o artigo “Mahatma Gandhi – frases 2ª parte” A luta continua… e o caminho de resistência agora tem que ser diferente, através da não-violência praticando a paz e amor! Agradeço pelas sábias palavras!!!
Sânia BH sobre o mesmo artigo Bom iniciar o ano com pensamentos deste Mestre. Acrescento, como é ano eleitoral: aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros.
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