Poesia

As tardes eram azuis

Publicado por Wesley Pioest
17 de outubro de 2018

há retratos desbotados que nunca se apagarão no fragmento da memória as tardes eram azuis bem azuis, debaixo do céu e um coração palpitava no sonho daquele menino resplandecente que…

A praça não é do povo

Publicado por Antonio Ângelo
15 de outubro de 2018

Na Praça dos Três Poderes o Brasil não se assiste; na Praça dos Três Poderes a Pátria será que existe? Lá, a democracia rasteira, cega, circo de vaidades, criação esdrúxula,…

In memoriam

Publicado por Wesley Pioest
10 de outubro de 2018

O que os meus sempre míopes E agora descoloridos olhos Me disseram um dia Há de se apagar para sempre. Corpos perdem o prumo Lenta, inexoravelmente. É quando o abismo…

O noivo de Ordália

Publicado por Antonio Ângelo
8 de outubro de 2018

Depois que terminou com Ordália Amaro ficou a se interrogar: – Por quê terminei com Ordália? Culpou o vento que lhe levantou a saia quando subia as escadas do Colégio…

Lição de anatomia

Publicado por Wesley Pioest
1 de outubro de 2018

vislumbro a minha imagem espelho partido ao meio nele se enfrentam duplicados ou abominável homem do trânsito ou gentil herdeiro da civilização que forçadamente coabitam quase um metro e oitenta…

Cortejo

Publicado por Wesley Pioest
21 de setembro de 2018

Diogenes com sua lanterna – Jacob Jordaens ofereço um minuto de silêncio à noite negra da minha memória para aplacar-lhe a desmedida fome assim como também o ofereço àquele dia…