Memórias

XXIII – Antes e Depois da Pinel

Publicado por Bill Braga
16 de agosto de 2022

Como são fingidores os loucos e poetas! Certo estava Pessoa. Fingindo contar as dores, fingem expurgá-las, fingem adequar-se, fingem mediocrizar-se. E todos, e mesmo eles, chegam a crer no fingimento,…

XXII – Resistir ao Domínio Psiquiatrizante

Publicado por Bill Braga
15 de julho de 2022

Não há mais o que dizer da monótona monotonia dos dias de cárcere nesta clínica. Nem mais o violão, nem mesmo ter conhecido Fernanda, nada aplaca a dor de estar……

XXI – Necessidade de se apaixonar

Publicado por Bill Braga
9 de junho de 2022

Abro meus olhos e, mais uma vez a cena se repete: Valéria deitada na cama ao meu lado, eu no chão, o mesmo quarto, a mesma TV, as mesmas portas.…

XX – Uma Bomba Relógio Ambulante

Publicado por Bill Braga
26 de maio de 2022

Aqui, na Pinel, os dias são quase sempre iguais, apesar de todas loucuras possíveis e impossíveis estarem reunidas em um mesmo lugar. Normalmente acordo em meu colchão no chão, para…

XIX – Flashes entre Partidas de Buraco

Publicado por Bill Braga
18 de maio de 2022

Ao passo que conto da chegada na Pinel, ainda me encontro cativo nesta simpática clínica. Em meio a Sandras, Valérias, Daniéis, Moniques, Fernandas, e tantos outros companheiros de jornada. Uns…

XVIII – O Potencial Revolucionário da Loucura

Publicado por Bill Braga
12 de maio de 2022

Apagar e acordar. Acender e desligar. Lembrar e esquecer. Lembrar é esquecer. Nessa dialética entrei desde aquela primeira internação, na clínica Santa Maria. Drogado pelos anti-psicóticos e tranqüilizantes mais pesados,…