Comentários dos Leitores – 1ª quinzena Dezembro 2010

Publicado por Editor 20 de dezembro de 2010

Marcilene sobre o artigo “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” de Sebastião Verly

obrigada Verly pelo excelente texto…escreva sempre….bjos, Marci

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Verlim de Oliveira Campos sobre o mesmo artigo

Sugiro a cada um que leia que coloque um pouco de si para manifestar que também participa destes votos coletivos porque o mundo será melhor somente quando se ampliar a adesão.

Que as mensagens natalinas sirvam para unir sempre aqueles que enxergam o semelhante como parte da humanidade a que pertencem.

Prosperidade ao Portal e colaboradores… …feliz 2011.

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Letícia

Verly querido,

Tudo de bom!

Obrigada pelo texto, e

FELIZ NATAL!

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Rô sobre o mesmo artigo

Verly, estou aqui – hehehe. Parabéns e Feliz Natal.

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Mavi Lamas sobre o mesmo artigo

Obrigada pela linda mensagem…

gosto de ver como estás feliz, esperando o ano que logo vai começar…esperando que estejamos juntos para comemorar muitos natais.

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Lisemara sobre o mesmo artigo

Linda mensagem!Mostra o verdadeiro sentimento de Natal. Palavras repletas de verdades que precisamos resgatar em nossas atitudes diárias! Valores preciosos que andam esquecidos! Parabéns Verly que é perfeito para colocar sentimento em tudo que escreve, e escreve com o primor de um mestre, a quem devemos escutar ! bjinhos da Lise*

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Milton Tavares – BH sobre o artigo Lançamento do livro: “Por um triz: memórias de um militante da AP” de Ricardo de Azevedo

Estou impressionado com a força desse livro. Ainda estou na metade pois prefiro ler devagar, mas fico doido para chegar em casa para ler mais um pedaço. O autor é uma pessoa solta, que escreve sem medo, falando de todos os assuntos. Sua trajetória de vida foi riquíssima, como sua experiência. Cadeia, exílio(ainda não cheguei lá), as divisões da esquerda brasileira, suas fraquezas e sonhos. O que é mais raro, o autor leva a gente sem dogmatismo através da sensibilidade. Nascido em uma familia rica ele perambula por todos os meios sociais, pela Boca do Lixo, pelo subúrbio e pelo rural, viajando pelo Brasil e pelo mundo afora. Ele chega a desafiar o pressuposto do geógrafo Milton Santos de que “ninguém enxerga o Universo a partir do Universo, cada um enxerga o Universo a partir de um lugar”, tal o caráter universal da sua escrita. O autor consegue se colocar na pele de cada pessoa, de cada companheiro, de cada personagem, tal a intensidade da descrição do sofrimento e da alegria alheia. Este livro tem tudo para se tornar um best seller além de ser um ótimo roteiro para um filme ou uma minisérie de TV. Podem anotar.

Do mesmo leitor Milton Tavares – BH sobre o mesmo artigo

Completando o comentário anterior, de que esse livro tem tudo para virar filme, a melhor cena será sem sombra de dúvida, pelo que li até agora, aquela passada no Presídio Tiradentes, no momento em que um grupo de estudantes secundaristas que participaram da VPR e suas ações voluntariosas, totalmente despreparados emocionalmente para enfrentar aquela barra, aceitam ir para a TV dizer que não tinha havido tortura, que estavam arrependidos, que foram manipulados, etc. Como todos os outros presos viram a cena na TV, na hora que os “desbundados” retornam para o Pavilhão dos Presos Políticos, são recebidos aos gritos de “Traidor!Traidor!”. No meio da tragédia surge a comédia, quando o carcereiro Napolitano, muito popular entre os presos, entra de peito aberto no Olho do Furacão e se impõe: “Eu quero que se foda a Ditadura, mas eu preciso de sossego no meu plantão”.

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Do mesmo leitor Milton Tavares Campos sobre o mesmo artigo

Agora que terminei de ler o livro posso dizer que a sensação que ficou é a de que o autor foi, como um barquinho de papel, sendo levado pela enxurrada de acontecimentos, ou um aviãozinho também de papel sendo levado pelo vento. O certo é que ele foi se adaptando às situações e sobrevivendo a elas tudo “Por um triz”. A forte repressão da ditadura militar no Brasil, sendo que o delegado Fleury, do DOPS de São Paulo, que era o chefe do Esquadrão da Morte e torturava sob o efeito de drogas pesadas, chegou a prender a mãe de Ricardo por um dia.

Testemunha viva do golpe militar no Chile, com sua repressão brutal, onde até um general que comandava o Estádio Nacional, transformado em Campo de Concentração, foi fuzilado, provavelmente a mando do próprio Pinochet, por ter entregue 41 Tupamaros para o embaixador da Suécia. Dezenas de soldados e oficiais foram mortos por não acompanharem o golpe militar. Tudo contado por quem estava dentro do processo.

A Revolução dos Cravos em Portugal, que começou jubilosa e depois se esvaziou. Me fez lembrar o filme “Os Capitães de Abril”, onde o Major Otelo Saraiva lamentava: “Se eu tivesse lido os livros certos, hoje seria o Che Guevara da Europa”.

E por aí vai. Como a Ação Popular e outros grupos sobreviventes da repressão da Ditadura Militar brasileira aproveitaram o momento da abertura política até a formação do PT, para onde vai a maior parte deles, com exceção do PCB, do PCdoB e do MR8. Um belíssimo documento histórico. Fundamental para a nova geração que quer conhecer melhor aquele período quando ainda não havia nascido.

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Miriam – Ribeirão Preto sobre o artigo Lançamento do livro: “Por um triz: memórias de um militante da AP”

Só uma perguntinha: como comprar o livro?

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Manoel – Goiânia – GO sobre o artigo “Doutor Chiquinho – parte 2” de Sebastião Verly

Há uma história no livro do Dr Deusdedit Ribeiro Campos “Dona Joaquina do Pompéu, sua história e sua gente”, citado no artigo, que merece ser lembrada. Logo que houve o golpe militar em 1º de abril de 1964, o então presidente da Câmara Federal, deputado Ranieri Mazilli, do PSD de São Paulo, assume a presidência da república, mas a função era puramente formal, pois formou-se uma junta chamada “Comando Supremo da Revolução”, liderada pelo general Costa e Silva, e que tinha também o Almirante Augusto Rademaker Grunewald e o brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo. Essa junta é que de fato exercia o poder, Ranieri apenas despachava. Esta transição durou até o dia 15 de abril quando tomou posse o Marechal Castelo Branco. Logo em seguida ao “movimento revolucionário” Ranieri Mazilli estava no Rio de Janeiro acompanhado do presidente do senado, Aldo de Moura Andrade, quando ficaram sabendo que o general Costa e Silva estava visitando o Chico Campos em seu apartamento da Praia do Flamengo. Imediatamente rumaram-se para lá, foram logo entrando, e Mazilli perguntou ao general Costa e Silva o que eles estavam pensando em fazer com o Congresso Nacional. Inexperiente, o general faz um sinal com a cabeça para o Chico Campos responder. Este olha para o Ranieri e o Aldo e os despacha de primeira: “Vocês aguardam uns dias e ficarão sabendo”. Ele havia se incumbido de redigir o que viria a ser chamado “Ato Institucional nº 1” ou simplesmente AI-1.

Agora uma 2a. história: um parente meu, já falecido há muitos anos, de nome Manoel Afonso, era fazendeiro em Buritizal, perto da fazenda do Chico Campos, no município de Pompéu, e sempre era convidado para jogar “buraco” até altas horas. Uma certa tarde, no dia seguinte a uma dessas noites de carteado, ia passando por lá, apeou do cavalo e foi procurando um café, quando o Chico Campos mostrou lhe um maço de papéis e leu para ele trechos do que seria o famigerado AI-1 e disse: “Olha Manoel isso aqui eu escrevi depois que vocês foram embora. O Brasil agora vai ser diferente, vai ter ordem!”. O meu parente disse que naquele momento teve uma vontade danada de matá-lo.

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Antonio Carlos LOCÔ sobre o comentário acima, do leitor Manoel, no artigo “Doutor Chiquinho – parte 2”

Caro Manoel gostaria muito e tb preciso contatar me com vc se vc é afonso parente de manoel afonso preciso ede dados seu e de seus familiares para nosso livro da familia. Peço ao editor do portal que te passe meu email, pois nós iremos atualizar as histórias da família.

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Antonio Carlos LOCÔ sobre o artigo Lili do Xisto de Sebastião Verly

CARO VERLI, FOI COM GRANDE ALEGRIA QUE HOJE LI SEUS ESCRITOS NO PORTAL METRO, VEJO QUE VC COMO A MAIORIA DOS QUE SAEM DO INTERIOR, COMO EU, AINDA GUARDAMOS DENTRO DE NÓS A HISTÓRIA QUE VIVEMOS E OUVIMOS EM NOSSA INFÂNCIA QUE FELIZMENTE É MUITO RICA. PARABÉNS, CONTINUE A NOS LEMBRAR DE NOSSA ORIGEM.

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Antonio Carlos LOCÔ sobre o artigo “Levi Campos” do mesmo autor

Parabéns conterrâneo, escreveu bem sobre uns dos mais ilustres pompeanos. Sobre Levi Campos gosto de ouvir para não ser suspeito, pois além do melhor amigo de meu querido pai é meu padrinho e tio pelo casamento. Obrigado, pelo que me compete agradecer.

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Antonio Carlos LOCÔ sobre o artigo “Zico do Nereu” do mesmo autor

Caro Verli, você sabe bem o que faz, por isto tem feito muito bem.

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Antonio Carlos LOCÔ sobre o artigo “Zico do Nereu” de Sebastião Verly

Relendo suas palavras sobre Zico do Nereu senti algo muito interessante, vendo como vc sabe distinguir bem as boas coisas de cada um. Parabéns por falar sobre JOSÉ AFONSO DA SILVA, pessoa que é referencia em nosso pais.

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Caio Valace em resposta ao Comentário do leitor Wagner a seu artigo “Mais Autonomia aos Municípios”

Caro Wagner

Recebi com imensa alegria seus comentários que dizem respeito às minhas origens. Fomos forjados no trabalho e este foi o maior legado que recebi dos meus pais. Alguém sabiamente já disse que “O homem que trai suas origens está traíndo a si próprio. As minhas origens estão ligadas ao campo e sem dúvida alguma contribuiram sobremaneira, na formação de minha personalidade e da minha compreensão  das relações entre capital e trabalho. A minha participação na vida pública tem razão de ser, afinal, quem recebe mais tem mais responsabilidades. Isto implica lutar para encurtar as distâncias sociais. Estas transformações devem ser permanentemente introduzidas diariamente na trincheira que cada um ocupa. A ascenção ao poder é meio e não um fim em si mesmo, por isto mesmo devemos nos preparar até para os coices, que inevitavelmente, na política também acontece. Meu abraço fraternal e até lá.

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Fabiana Lopes em resposta ao twitter.com/miltontavares

Oi Milton,

o site está lindo. A proposta da Metro está  cada dia mais inovadora e expressiva. Manter as portas abertas entre o leitor  e a comunicação é fascinante porque propõe ao leitor ficar sempre atento às notícias. Parabéns, vocês estão despertando o interesse de participação do povo mineiro.

Att,

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Luiz Orlando em resposta ao comentário de Irley /BH sobre o artigo “Nenhuma Ordem Mundial” de Lucas Campos

O problema é que muitos geógrafos defendem certos conceitos torpes – por exemplo, 1ª, 2ª, 3ª, 4ª revoluções industriais; daqui a pouco teremos até a 10ª revolução industrial – e ainda insistem em atuar em searas que são muito mais da História do que propriamente da geografia.

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