Natal sem círios
Publicado por Antonio Ângelo em Datas Especiais, Poesia
data: 27/12/2021

comigo. Na praça
de tudo que me restou:
barato, uma coroa de espinhos.
ao vira-lata que está a nos fitar.
repartiremos a porção.
descuidada, de luzes enfermas.
sem risos ou cantigas
como se amigos fôssemos.
nem para onde vou.
Do quanto resiste na fé.
com olhos clementes
descobrirmos alguma humanidade
nos fadigados afetos
e se banalizam nos lares.
Verly
12/12/2017
VOU POSTAR NO FACE. OPORTUNO DEMAIS. E ACIMA DE TUDO MARAVILHOSO. PARABÉNS. COMO SEMPRE V. SE SUPERA.
Dulcimeia
16/12/2017
Bárbaro!
aminthas
17/12/2017
ACEITO O CONVITE PARA PASSAR ESTE NATAL SEM CIRIOS, PARA TENTAR DESSCOBRIR ALGUMA HUMANIDADE. POSSO CONTRIBUIR COM MEUS FADIGADOS AFETOS.RESTAM POUCOS,MUITO POUCOS… E AINDA MIGALHAS DE FÉ.
AO AMIGO PARABÉNS PARA NOS APRESENTAR ALGO A REFLETIR.
Marcos Apolinário Santana
18/12/2017
Sob luzes enfermas, o andarilho descobre as mazelas escondidas no Natal. Enfermos vultos, enfermos sonhos, dedilham um poética pródiga de beleza baldia que tem que ser publicada para todos.
Beth Lucas
18/12/2017
Ação muito nobre, precisamos nos unir para levar um pouco de dignidade a estas pessoas.
wesley
15/01/2018
De primeira, AA! Comem-oremos, na estranha praça, reunidos em torno de nossa desesperanças, mais um natal com os nossos espelhos e sombras.