Hegel – Frases – parte II

Publicado por Editor 25 de maio de 2015

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Arte, estética

A arte cultiva o humano no homem, desperta sentimentos adormecidos, pôe-nos em presenças dos verdadeiros interesses do espírito.

O mais alto objetivo da Arte é o que é comum à Religião e à Filosofia. Tal como estas, é um modo de expressão do divino, das necessidades e exigências mais elevadas do espírito.

Quanto ao seu supremo destino, a arte permanece para nós uma coisa do passado.

A necessidade geral da arte é a necessidade racional que leva o homem a tomar consciência do mundo interior e exterior e a fazer um objeto no qual se reconheça a si próprio.

Eu não sou feio, mas minha beleza é uma total criação.

O artista não precisa de filosofia e, se pensa como filósofo, entrega-se a um trabalho que está justamente em oposição à forma do saber próprio da arte.

O belo é, essencialmente, o espiritual que exterioriza materialmente e se apresenta ao ser material.

A mulher pode ser educada, mas sua mente não é adequada às ciências mais elevadas, à filosofia e algumas das artes.

Belo demais para cultuar, divino demais para amar.

A atitude artística se distingue da atitude prática do desejo no sentido de que a arte deixa subsistir seu objeto em liberdade total, enquanto o desejo emprega seu objeto para seu próprio uso, destruindo-o.

O artista tem pois essa experiência com a sua obra: ele não produziu uma essência igual a ele mesmo. Sem dúvida, da sua obra retorna para ele uma consciência, pois uma multidão admirativa honra a obra como o espírito que é a essência delas. Essa admiração, porém, ao lhe restituir a sua consciência de si apenas como admiração é antes uma confissão feita ao artista de que ela não é igual a ele. Uma vez que o seu Si retorna para ele como júbilo em geral, ali ele não encontra nem a dor da sua formação e da sua produção, nem o esforço do seu trabalho. Os outros podem de fato julgar a obra ou trazer-lhe oferendas, conceber, de algum modo, que ela seja a sua consciência; se eles se colocam com o seu saber acima dela, o artista, pelo contrário, sabe o quanto a sua operação vale mais do que a compreensão e o discurso deles; se eles se colocam abaixo dela e nela reconhecem a essência deles que os domina, ele conhece-a, pelo contrário, como a sua senhora.

Comentários
  • JOAO MARCOS DE OLIVEIRA FILHO 2385 dias atrás

    Saudações! Qual a referência para citação da frase:”A necessidade geral da arte é a necessidade racional que leva o homem a tomar consciência do mundo interior e exterior e a fazer um objeto no qual se reconheça a si próprio” ? Desde já agradeço.

    • Editor 2385 dias atrás

      João Marcos, a obra é “Lições de Estética”, “Vorlesungen über die Ästhetik”, escrita entre 1817 e 1829, e publicada entre 1835 e 1838, sendo que o autor faleceu em 1831.

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