Homenagem póstuma a Mercedes Sosa

Publicado por Editor 14 de outubro de 2009

Homenagem póstuma a Mercedes Sosa

Mercedes Sosa faleceu de insuficiência renal aos 74 anos em uma clínica de Buenos Aires, onde vivia, no último domingo, dia 4 de outubro. A seu pedido seu corpo será cremado e suas cinzas jogadas ao vento em três cidades argentinas: San Miguel de Tucumán, onde nasceu, Mendoza, onde iniciou sua carreira e Buenos Aires, onde vivia. Após o anúncio de sua morte a família recebeu mensagens de apoio de vários chefes de estado latino americanos, entre outras personalidades. Michele Bachelet, presidente do Chile afirmou que “a América Latina perdeu a voz vigorosa que divulgava sua música”.

Na época da ditadura militar argentina, Mercedes Sosa, “La Negra” chegou a ser presa no palco junto com toda a platéia porque sua música de raiz era considerada contestadora do regime. “Gracias a la Vida” da chilena Violeta Parra, de quem foi a melhor intérprete, foi censurada enquanto os militares argentinos estiveram no poder. Estes consideravam que a atuação dos folcloristas predispunha as pessoas à ação contestadora, obrigando-a a se exilar.

Mercedes Sosa

Por Nadia Campos

Flor da América do Sul

Canto de Todos e Todas

Força dos rios

da Pacha Mama

Ultrapassa fronteiras

Traz o mais bonito

dos criadores de todos os cantos do continente

Canto que vem de mais além

de um lugar lindo e puro!

Nao é simplesmente um canto

Sao pássaros voando sem limites

pulsando liberdade

com fé na vida e destemor à morte

Agora se vai

mas fica eterna

nos corações e na memória do povo

deve estar entre anjos iguais a ela

Gracias, La Negra!!!!!!!

Mercedes Sosa canta “Canción Con Todos”

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