8 de março, dia internacional da mulher

Publicado por Sebastião Verly 5 de março de 2021
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Luta pelo voto feminino, Nova Iorque, 1912

Ainda há muitas condições, normas, direitos, conceitos e regras a serem melhoradas na vida real das mulheres e na relação homem mulher. Precisamos ir além de “discursos e botões de rosas”.

O Dia Internacional da Mulher foi conquistado através de uma série de movimentos, lutas e reivindicações femininas por melhores condições de vida, de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século 20 e se estendem até o começo do século 21. Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência das Mulheres Socialistas em Copenhague, a alemã Clara Zetkin propôs institucionalizar a celebração anual.

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Clara Zetkin e Rosa Luxemburgo, 1910

Em 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, a ONU passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março. Como resultado da luta do movimento feminino pelo direito de voto das mulheres na Nova Zelândia em 1893, liderado por Kate Sheppard, conquistou-se o direito de voto, como primeiro país a permitir o sufrágio feminino. No Brasil, em 24 de fevereiro de 1932, depois de muitos anos de debates, as mulheres conquistaram o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo, marco histórico na vida da mulher brasileira.

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Nova Zelândia, 1893, primeiro país a adotar o voto feminino

Quando foi estabelecida esta data pretendia-se mais do que apenas comemorar. Na maioria dos países realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para manter a luta pelo resgate da dignidade da mulher e reconhecer o seu real valor na humanidade. Ainda é preciso lutar por justiça e igualdade na carreira profissional, na duração das jornadas de trabalho, nos salários, no respeito à vida e no reconhecimento social e público do potencial e das suas competências.

Queremos comemorar o Dia Internacional da Mulher com um novo olhar sobre as mulheres, ao estimular maior reflexão e diálogo sobre sua dedicação, abnegação e méritos na construção de um mundo melhor com a preservação da vida a disseminação do amor com carinho, gentileza, afeto.

Indiferente de sermos homens ou mulheres, todos vivemos diferentes situações com apoio, solidariedade e companheirismo da mulher. Mulheres são referências em toda a nossa vida pela relevância em nossa formação, educação, espiritualidade, fé e história. Destacamos o papel das mulheres na família, na maternidade, na proteção das crianças e idosos e de sua força interior.

Nossa mente traz nomes de mulheres nas artes, na filosofia, na literatura, na política e nos mais altos postos dos governos A mulher está presente nos negócios, no trabalho, na religião, na política e consegue equilibrar entre os papéis pessoais e profissionais e suaviza as possíveis consequências das significativas mudanças. Agora mesmo surgem espontaneamente em nossa mente nomes conhecidos como Madre Tereza de Calcutá, a mais lembrada por todo mundo.

Queremos destacar – aqui bem perto de nós – mulheres fantásticas que merecem tanto ou mais homenagens: mães, filhas, companheiras, esposas, todas as parentes, profissionais de atendimentos de serviços de saúde, cuidadoras, médicas, enfermeiras, fisioterapeutas, psicólogas e educadoras.

O mundo reverencia a sublime meiguice e beleza feminina, sua doçura e a leveza, valoriza a essência do feminino, realça o encanto, a dança com ritmo e harmonia e o suave desenho de um lindo corpo que traz sensualidade e a sexualidade da mulher em si. É patente a singularidade de hábitos, a forma especial, a capacidade de enfrentar desafios, sabedoria para aprender e ensinar. É suprema a capacidade intransferível da geração da vida humana e a preservação da espécie.

Façamos justiça a essas mulheres que vivem mais para os outros e permanecem no anonimato fora da midia de livros, jornais, cinemas e televisões e comemoremos este dia com a mais sincera gratidão ás nossas heroínas anônimas.

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