A Disposição de um Guerreiro

Publicado por Editor 8 de setembro de 2011

Você é um homem. E, como todo homem você merece tudo o que é destinado ao homem – alegria, dor, tristeza e luta. A natureza dos atos da pessoa não tem importância, enquanto ela agir como guerreiro. Se realmente acha que seu espírito está desviado, você simplesmente terá de endireitá-lo, purgá-lo, fazê-lo perfeito, pois não há nenhum outro trabalho em todas as nossas vidas que valha mais a pena. Não endireitar o espírito é procurar a morte, e isso é o mesmo que não procurar nada, desde que a morte nos alcançará, não importa o que acontecer.

Procurar a perfeição do espírito do guerreiro é o único empreendimento digno de nossa virilidade. A coisa mais difícil deste mundo é adquirir a disposição de um guerreiro. Não adianta ficar triste, queixar-se e achar justificativa para isso ou aquilo, acreditando que alguém está sempre nos fazendo alguma coisa. Ninguém faz nada a ninguém, muito menos a um guerreiro.

A autocomiseração não condiz com o poder. A disposição de um guerreiro exige controle sobre si e, ao mesmo tempo, exige que ele se entregue. Você pode forçar-se além de seus limites, se estiver com disposição para isso. Um guerreiro faz a sua própria disposição.

Precisamos da disposição de guerreiro para todos os atos. Senão, ficamos fracos e feios. Não existe poder numa vida que não tenha essa disposição. Um guerreiro é um caçador. Calcula tudo. Isso é controle. Mas, uma vez terminados seus cálculos, ele age. Entrega-se. Isso é abandono.

Um guerreiro não é uma folha à mercê do vento. Ninguém pode empurrá-lo; ninguém pode obrigá-lo a fazer coisas contra si ou contra o que ele acha certo. Um guerreiro é preparado para sobreviver e ele sobrevive da melhor maneira possível.

Um guerreiro pode ser ferido, mas não ofendido. Para um guerreiro, não há nada ofensivo nos atos de seus semelhantes, enquanto ele estiver agindo dentro da disposição correta. Conseguir a disposição de um guerreiro não é coisa fácil. É uma revolução. Considerar os animais e nossos semelhantes como iguais é um ato magnífico do espírito do guerreiro. É preciso poder para fazer isso. Todo mundo que quer seguir os passos de guerreiro, o caminho do feiticeiro, tem de se livrar de seu sentimento de autoimportância.

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